Tema: O Kitsch
Área do
conhecimento: Filosofia - Estética.
Duração: 3
horas-aula.
Público-alvo: alunos
do ensino médio.
Objetivos: os
alunos devem se tornar capazes de identificar as manifestações do kitsch em
suas vidas, e pela observação delas, reconhecer as intenções veladas por detrás
da estética kitsch.
Conteúdos: etimologia
e surgimento do termo kitsch; características do kitsch; as manifestações do
kitsch; possíveis novas manifestações do kitsch na contemporaneidade; o uso do
kitsch pelos movimentos políticos totalitários; ontologia do kitsch.
Recursos
didáticos: cartilha 'Sabe o que é KITSCH'?'; quadro branco ou
negro, apagador, marcador ou giz; reprodutor de mídias (smartphone, projetor,
televisão, notebook, computador, tablet).
Metodologia: as aulas
serão ministradas em três momentos, cada um deles correspondente a uma
hora-aula.
1° parte:
como introdução ao tema, o professor deverá utilizar da cartilha 'Sabe o que é
Kitsch?', disponível em: Você sabe o que é o kitsch? (inocenciafilosofica.blogspot.com). No
material, em sequência, é informada a etimologia e as origens do termo, um
breve resumo do que seria as características que definem o kitsch, e quais são
os tipos de kitsch e suas manifestações. Todos esses elementos deverão ser
apresentados e discutidos com os alunos. Na cartilha há vários exemplos
gráficos do kitsch, mas caso o professor queira complementar com mais exemplos,
é ainda de maior ganho.
2° parte:
nesta segunda aula, o professor irá debater com os alunos como os movimentos
políticos totalitários e a mídia se utilizam do kitsch para manipular o espectador,
e de como o kitsch é parte essencial do nosso ser e algo inevitável em nossas
vidas. Na cartilha, assim como nas referências encontra-se material para
auxiliar nesta abordagem. Como a página está em constante aperfeiçoamento, os
professores podem colaborar com novos materiais e relatos de experiência em
sala. Próximo ao fim do tempo, o professor pedirá aos alunos para trazerem na
próxima aula exemplos que encontrem em suas casas do que seria o kitsch; caso
não seja algo possível de ser carregado, pode-se aceitar fotografias.
3° parte:
por fim, nesta última aula, o professor irá avaliar se os alunos foram capazes
de assimilar o conteúdo e tiraram dele proveito para suas vidas. Este processo
será feito em dois momentos, o primeiro é a avaliação em conjunto com os outros
estudantes se o exemplo trazido pelo colega se encaixa no conceito de kitsch, e
se sim, por quais motivos se encaixa nele; para os alunos que trouxerem
fotografias, recomenda-se algum recurso de projeção para que facilitar que
todos vejam a imagem. A segunda forma de avaliação é pelo questionário que se
encontra no verso da cartilha recomendada. Peça para que respondam, a cada item
marcado, o que representa uma maior presença do kitsch na vida dele, e uma vez
ele sendo capaz de perceber isso, significa que houve assimilação do tema.
Avaliação:
formação
formativa, com o intuito de analisar se o estudante desenvolveu a habilidade de
relacionar o tema proposto com o uso em seu cotidiano. Métodos de avaliação
descritos na terceira parte da metodologia.
Referências:
GUIMARAENS,
D; CAVALCANTI, L. Arquitetura Kitsch: suburbana e rural. Rio de
Janeiro: Funarte, 1979.
KUNDERA,
Milan. A insustentável leveza do ser. Tradução de Teresa B.
Carvalho da Fonseca. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983.
MOLES,
Abraham. O kitsch: a arte da felicidade. Tradução de Sérgio Micel.
São Paulo: Perspectiva, 2012.
NAVES,
Rodrigo. Prefácio. In: GREENBERG, Clement. Arte e Cultura. São
Paulo: Cosac Naify, 2014.
SÊGA, C.
M. P. O kitsch e suas dimensões. Taguatinga: Casa das Musas, 2008.
Nenhum comentário:
Postar um comentário